segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Culpado

Venho falar-lhes das muitas vezes que não pude
dar valor a pessoa amada que sempre esteve ao
meu lado, mas que em momento algum reconheci
tal valor que essa pessoa tinha.
Deixei-me a levar por ilusões, desejos e pensamento
pecaminosos que me levaram a lugar nenhum, me
arrependi amargamente e ainda assim continuei fazendo
o que não devia com alguém tão especial.
Brinquei com os sentimentos e feri a alma mortalmente,
simplesmente por pensar que não magoaria a mim e que
se dane os demais.
Hoje me arrependo e sei que é tarde, porque o sofrimento
que fiz passar a quem tanto amo, deixou marcas que não
podem de maneira alguma serem apagadas, porque foram
fincadas e gravadas com sangue no coração.
É triste saber que não tem volta, nem perdão as loucuras
cometidas sem razão, a única saída será a morte, mas nem
a morte mereço, uma vez que matei a maior fonte de vida
de um ser; o amor, este que roubei e não a como devolvê-lo
de forma alguma.

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