sexta-feira, 16 de julho de 2010

III Rara Emoção

Na minha juventude tive muitas aventuras, nas quais eu lembro perfeitamente: quando tinha quinze anos, eu era um garoto rebelde, incompreensivo, incapaz de entender algo. Não sabia dar valor às coisas mais importantes da vida, mas nunca me esqueço de algo raro que me fez muito feliz, às vezes nos deparamos com coisas que não entendemos, não digo por que não temos capacidade de entender, porque, na verdade, todos nós pensamos e somos capazes de fazer o que desejamos.
Eis que amei uma linda garota. Não que nunca houvesse a-mado, uma vez que amava a minha família; na verdade apesar de minha rebeldia eu sabia que a família era o bem mais importante que eu tinha. Eu era órfão, mas aos três anos fui adotado por pessoas maravilhosas que me deram todo o amor que eu precisa-va; estes, sim, foram os meus verdadeiros pais.
Amei Juliana, de tal forma que este amor excedia tudo e todos. Juliana também me amou.
Certo dia, ela disse-me:
― Icaas, você não existe.
― Por quê? ― perguntei.
Mas ela apenas respondeu que era a garota mais feliz do mundo, por me amar e ser amada por mim.
Chorei, e não havia como não chorar...
Eu espero, leitor, que você não fique triste, pois essa não é minha intenção, sendo assim mudarei de capítulo porque este é de rara emoção
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