sexta-feira, 16 de julho de 2010

IX O Reencontro

IX
O REENCONTRO

Quando acordei, meu tio já estava na mesa a me esperar.
― Vamos tomar café Icaas! ― chamou ele. ― Lembre-se que este é o seu primeiro dia de aula, e você não quer se atrasar, não é mesmo?
― Certo, tio!
Não estava certo! Se eu pudesse, não iria ao colégio, pois não gostava de estudar; achava na verdade uma chatice, só que era preciso, tinha quer ir.
Meu tio me levou; achei até bom; conheci parte da cidade, que era impressionante.
― Pronto, Icaas! Este é o seu colégio. Boa sorte!
― Obrigado, tio.
Eu estudava na terceira série do Ensino Médio; era o meu úl-timo ano. Fui até a minha sala; o colégio era muito grande ― na verdade, me perdi nos corredores. A minha sorte foi ter encontrado Juliana. (Não podia acreditar! Realmente era obra do destino tê-la encontrado: primeiro no ônibus, agora nos corredores do colégio em que eu estudava, e o melhor era que estudávamos na mesma sala.)
A vida jogou ao meu favor; sentia-me feliz (tinha sim momentos de tristeza, mas esta perto de Juliana era excelente, a final, não se pode ser feliz eternamente ― tudo bem, o certo é que a felicidade é momentânea e depende de nós para os termos).
As coisas acontecem quando tem de acontecer, não adianta, a vida é assim, o mundo é assim; entretanto, nós temos que buscar os nossos ideais.

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